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Operação federal derruba anúncios ilegais de bebidas de luxo e alerta para riscos à saúde

Mais de R$ 1 milhão em propagandas irregulares foram removidas; mercado clandestino de bebidas cresce na internet

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Uma ofensiva do Governo Federal desmantelou uma rede de comércio eletrônico irregular que atuava na venda de bebidas alcoólicas importadas sem autorização legal no Brasil. Batizada de Ronda Agro Ciber II, a operação foi deflagrada nesta quarta-feira (16) e retirou do ar mais de R$ 1 milhão em anúncios ilegais, muitos deles oferecendo whiskys de luxo falsificados ou contrabandeados.

A ação foi coordenada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e expôs práticas que vão desde a ausência de registro oficial até o uso de garrafas reaproveitadas para enganar o consumidor.

Minas na mira: o perigo chega também ao consumidor mineiro

Com forte tradição no consumo e comércio de bebidas, Minas Gerais está entre os estados impactados por esse tipo de prática criminosa. As autoridades alertam para os riscos sanitários provocados por produtos adulterados, que podem conter substâncias perigosas como o metanol, capaz de causar intoxicação grave.

Entre os principais problemas identificados, estão:

  • Importações sem registro no Mapa;

  • Produtos sem rastreabilidade ou padrão sanitário;

  • Propaganda enganosa nas plataformas digitais;

  • Rótulos falsificados e conteúdo de origem desconhecida.

As irregularidades comprometem não apenas a saúde pública, mas também a economia legal, ao gerar concorrência desleal com distribuidoras e comerciantes que operam dentro da lei em solo mineiro.

Ferramentas digitais rastrearam as fraudes

A operação utilizou o sistema e-Monitora, especializado em identificar, por meio de inteligência artificial, anúncios suspeitos em ambientes digitais. Os responsáveis pelas plataformas onde os produtos eram ofertados foram notificados, e os conteúdos, removidos.

Segundo o Mapa, essa é apenas uma das etapas de uma estratégia mais ampla para proteger os consumidores, fortalecer o setor agroindustrial e combater a pirataria digital em todo o país.

Responsabilização à vista

Além da remoção das ofertas ilegais, a operação prevê a identificação e responsabilização civil e criminal dos autores das infrações. De acordo com as autoridades, há indícios de contrabando, fraude fiscal e violação das normas de segurança alimentar e sanitária.


Tags: bebidas ilegais, fiscalização agropecuária, saúde pública, contrabando de whisky, segurança alimentar, comércio clandestino, Minas Gerais Info

Jornal Minas Gerais Info

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